segunda-feira, outubro 02, 2006

Raizes na Terra

(Gaiteiros de Lisboa)

(...)
Eu tenho e não tenho
Ando assim, que sorte
Ando em meias tintas
Nem fraco nem forte
Eu tenho e não tenho
Não é que me importe
Ninguém me confunde
Nem a própria morte

Ando ao que vier
Ao azar da sorte
Nem cá nem lá
Nem fraco nem forte
(...)

4 comentários:

Anónimo disse...

Preciso de Alguém.

Que me olhe nos olhos quando falo.

Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.

E, ainda que não compreenda, respeite os meus sentimentos.

Preciso de alguém que venha lutar ao meu lado sem precisar ser convocado; alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.

Neste mundo de cépticos, preciso de alguém que creia, nessa coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível:- A Amizade.

Que teime em ser leal, simples e justo, que não se vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.

Preciso de um Amigo que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida.

Mesmo que isto seja muito pouco para as suas necessidades.

Preciso de um Amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo:
”Nós ainda vamos rir muito de tudo isto” e que ria muito.

Não pude escolher quem me trouxe ao mundo, mas posso escolher o meu Amigo.

E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade Verdadeira, a vida torna-se mais simples, mais rica e mais bela...

by Sir Charlie Chaplin

Anda, vamos aquecer o sol...

Moisés Gaudêncio disse...

Utopia chapliniana... que segundo reza a lenda não tinha lá muito bom feitio... se calhar andava à procura de alguém que o aturasse :)Desculpa o cínismo.

Anónimo disse...

ARRGGHHH!!!!!
Gajo mais céptico e incrédulo!

Moisés Gaudêncio disse...

Só às vezes...